MAS QUE PILANTRAS NÃO?
Dois servidores públicos foram presos nesta quarta-feira (5/8) na segunda
fase da Operação Strike, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal, por
meio da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam I).
A dupla é suspeita de fazer parte de um esquema que enganava servidores
aposentados a assinar documentos aderindo a supostos seguros. Assim, conseguiam
acesso a dados das vítimas, que tinham o dinheiro do golpe descontado direto em
folha.
Um dos servidores é da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, segundo a
delegada chefe da Deam I, Sandra Melo. O outro, é funcionário do Banco do
Brasil. A dupla é acusada de usar os sistemas das instituições para obter
informações referente às vítimas, facilitando assim o golpe orquestrado pelo
bando.
Ao todo, 25 mandados de busca e apreensão e 9 de prisão e sequestros de bens foram cumpridos no DF, em Goiás, Minas Gerais e Paraná. Cinco mandados de prisão foram cumpridos no Distrito Federal, outros três em Minas. Uma pessoa seguia foragida até a última atualização desta reportagem.
“Conseguimos apreender uma farta documentação que comprava o trabalho dessa organização”, ressalta a delegada chefe da Deam I, Sandra Melo. Segundo ela, a operação, que contou com mais de 200 policiais, também identificou a forma de atuação do grupo.
A primeira fase da Strike aconteceu ainda em 2018. Na ocasião, a maioria das vítimas eram mulheres aposentadas, motivo pelo qual o caso acabou na Deam. Com a evolução da investigação, os policiais descobriram que a ação criminosa mirava em aposentados em geral.
Tanto a Secretaria de Saúde do DF quanto o Banco do Brasil foram procurados pela reportagem para obter algum posicionamento sobre os servidores presos nesta fase da operação. Até a publicação deste texto, ninguém havia se pronunciado.
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