IBANEIS E SUA BASE DERROTAM SINDICATOS DE SERVIDORES NA VOTAÇÃO PELO PROJETO DE MUDANÇA NA SAÚDE PUBLICA



DEU O QUE ERA ESPERADO"!
 Sindicalistas e servidores derrotados por distritais empresários satisfeitíssimos.
Foi quase uma guerra, mas de resultados previsíveis neste primeiro embate entre o Palácio do Buriti e a CLDF.
Mas de resultado previsível.
Um governador ciente do poder de sua caneta, atendendo a pedidos dos que votariam em seu projeto.
E que contou com a força dos votos ajudou  grupo de veteranos deputados distritais que em alguns casos nem precisariam ser deputados, pois o que ganham em seus contratos quase bilionários anualmente, chega a ser algo de sultões inclusive na área da Saúde, que misteriosamente, apesar de  gastar montanhas de dinheiro continua matando pacientes em hospitais onde seres humanos esperam 5, 6 horas ou mais para serem atendidos ou desistem.
O povo, maior interessado não coube dentro da CL, e ficou assistindo de fora num telão
Este poder todos eles sabem que passa pelas mãos de Ibaneis Rocha que de cara como gostam de lembrar alguns, já tinha uma base de 18 aliados, sendo que nesta votação dois deles estavam em viagem: Agaciel Maia e Rodrigo Delmasso.
Resultado 14 votos pela aprovação e 8 contra o projeto que muda a a estrutura de Saúde do DF, mexendo profundamente na questão de cargos e ganhos do servidores, compras de bens e serviços e o que mais interessa a população e que foi prometido pelo Governador Ibaneis Rocha: a melhoria da qualidade do atendimento a população que por coincidência ontem a noite lotava os corredores e entradas do Hospital Regional de Ceilândia, fato habitual aliás naquela unidade, e reclamava de não ter um médico atendendo.
Uma fonte ouvida, afirmou que vai ser também o fim da malandragem entre servidores que fingem que trabalham, recebem mas cuidam de suas vidas em outros lugares distintos do que foram lotados.
O povo que andou trilhando caminhos muito mais parecidos com romarias aos cemitérios do que a hospitais públicos em toda a gestão passada, volta a sentir esperança, de que mesmo sendo considerado destrutivo para as carreiras de servidores da Saúde, as melhoras aconteçam.
Dois grupos agitavam do lado de fora da casa,e  davam apoio, um para a votação da medida enquanto outro combatia os que eram a favor. Houve tumultos e até algumas agressões com feridos leves.
Os votos do contra:
Leandro Grass (Rede)”  O dia em que esta Casa se curva a um governador com 24 dias de mandato, se curva a um projeto simplório, sem fundamentação, sem previsão orçamentária e inconstitucional. Afinal, a quem essa Casa serve: ao governador ou à população?”
Ibaneis logo a seguir declarou: Ibaneis Rocha (MDB) defendeu a proposta. De acordo com ele, “é evidente que um sistema que atende melhor a população deve ser preservado e ampliado”.
Ficam de fora da mudança, o HMIB e o HRT de Taguatinga.
 Jorge Viana, o distrital eleito pela categoria, e que puxava o coro do contra, posicionou-se na linha de frente embora cobrado por segundo disseram apoiadores das medidas e a favor do projeto, estar em conflito por já ter ganho seu ‘quinhão” no Governo, a Administração Regional de Samambaia. Ele prometeu reestudar suas posições em relação a base de apoio ao Buriti. ”Há muitas batalhas pela frente ainda: esta não terminou aqui hoje”.
Já o distrital reeleito Reginaldo Veras (PDT) destacou que o governador Ibaneis Rocha (MDB) prometeu aos servidores o fim do Instituto Hospital de Base (IHB).E cobrou do Governador: Ele apresentou declarações do emedebista feitas durante a campanha eleitoral de 2018. “Agora eu pergunto: prometer e descumprir é ou não é estelionato eleitoral? Dizer que vai extinguir e agora expandir é ou não é estelionato eleitoral?”, questionou o deputado.

Satisfeitos mesmo, ficarão Robério Negreiros e Rafael Prudente, um  o presidente da casa com  a família ligada a empresas prestadoras de serviços ao GDF, e o outro uma dos maiores empresários também do setor de serviços de segurança junto com sua família, e que já foi até indicado pela PF por procedimentos irregulares em licitações, e dono de um faturamento de quase 400 milhões por ano em contratos com o GDF.
E a Marly? Ninguém a viu ali!
Durante a votação notou-se a falta da até então combativa sindicalista Marli Rodrigues, que na linha de frente do combate em defesa dos servidores até o fim do governo anterior chegou até mesmo a conseguir abrir uma CPI contra Rollemberg.
Comentários dão conta de que, boas nomeações na estrutura do atual Governo, foram suficientes para fazê-la feliz e ir cuidar de sua vida bem distante do “circo pegando fogo” da votação de ontem.
Deu o que todos sabiam que ia dar: A poderosa caneta do Governo e seus aliados milionários em ritmo de mudanças que esperam-se venham a reanimar a combalida Saúde Pública, que tem diariamente dado um espetáculo de terror e decepção à população que deu a eles o Poder de decidir suas vidas e gerir seus impostos, de preferencia sem erros grosseiros e falcatruas como se tem visto Governo após Governo.
Até mesmo o MPDF havia se pronunciado em coro com os sindicalistas contra as medidas.
Perguntado por uma jornalista na parte de fora durante a votação uma cidadã assim se expressou:
“Se pelo menos esses sindicalistas tivessem uma proposta que não fosse apenas defender o salário e carga horária dos servidores, mas não tem.
Peço a Deus que prevaleça o que for melhor para a população! Se essa proposta é boa ou ruim não sei, mas do jeito que está não pode continuar.”
Terminado o embate chega a hora da verdade para a população: A Saúde Pública do DF vai melhorar?

Karlão Sam

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