MAIS ESCÂNDALO NO GOVERNO ROLLEMBERG!
E A POLICIA DE NOVO NA PORTA DO PALÁCIO DO BURITI
A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quinta-feira (30/8), uma megaoperação de combate ao desvio de verbas do Distrito Federal. A investigação é da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte). Buscas são feitas no anexo do Palácio do Buriti, sede do GDF.
A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quinta-feira (30/8), uma megaoperação de combate ao desvio de verbas do Distrito Federal. A investigação é da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte). Buscas são feitas no anexo do Palácio do Buriti, sede do GDF.
Trata-se de ex-diretores da
Cooperativa de Transportes do Distrito Federal (Cootarde) que teriam desviado
milhões de reais recebidos em repasses efetuados pelo governo.
Durante as apurações, que começaram
há mais de um ano, surgiu a suspeita de que o grupo criminoso teria tido
apoio de servidores da Secretaria de Planejamento para desviar e ocultar os
valores. O GDF teria repassado mais de R$ 20 milhões para a cooperativa no
período investigado.
Por volta das 7h35, policiais
saíram da sede do GDF levando computadores e malotes com documentos
apreendidos. Durante as buscas em outro endereço, um dos alvos jogou o celular
pela janela.
PCDF faz
buscas no anexo do Buriti por desvio milionário
São cumpridos mandados de busca e
apreensão contra diversos alvos, inclusive policiais militares suspeitos
de integrar a associação criminosa e de coagir funcionários a assinar
documentos com informações falsas, que seriam utilizados para fraudar
prestações de contas junto ao DFTrans.
Além do Anexo do Palácio do Buriti,
as buscas ocorrem na Asa Sul, Cruzeiro, Núcleo Bandeirante, Taguatinga, Riacho
Fundo, Águas Claras e Gama.
De volta
ao Buriti
A operação da 19ª DP ocorre 22 dias depois de a Polícia Civil cumprir outro mandados de busca e apreensão no Palácio do Buriti no âmbito da Operação 12:26.
A operação da 19ª DP ocorre 22 dias depois de a Polícia Civil cumprir outro mandados de busca e apreensão no Palácio do Buriti no âmbito da Operação 12:26.
A ação foi desencadeada pela
Coordenação Especial de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e aos Crimes
contra a Administração Pública (Cecor) e apura denúncia de tráfico de
influência e advocacia administrativa envolvendo integrantes do governo de
Rodrigo Rollemberg (PSB).
À época, foram cumpridos 15
mandados de busca e apreensão, em Brasília e em São Paulo, autorizados pela 4ª
Vara Criminal de Brasília.
O Metrópoles revelou, com exclusividade, o conteúdo do
Inquérito 386/2018, em que a polícia, com o apoio do Ministério Público do
Distrito Federal e Territórios (MPDFT), descreve a atuação de uma suposta
organização criminosa envolvendo pelo menos 10 nomes.
Entre
eles, está um dos irmãos do governador, Carlos Augusto Sobral Rollemberg, o
Guto, que, segundo descrevem os investigadores, seria um dos pontos focais
do grupo que praticava tráfico de influência e advocacia administrativa no
Palácio do Buriti. Guto Rollemberg nega as acusações.
Entre os alvos, também estavam
o então assessor especial da Casa Civil Marcello Nóbrega; o administrador do
Lago Norte, Marcos Woortmann; Leonardo Rocha de Almeida Abreu, irmão do chefe
de Gabinete da Casa Civil, Guilherme Rocha de Almeida Abreu; Luiz Fernando
Messina, ex-assessor do deputado distrital Rodrigo Delmasso (PRB); e Hermano
Gonçalves de Souza Carvalho, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico da
gestão de Agnelo Queiroz (PT).
Com informações de:Metrópoles.com
Tags
featured