PALOCCI DELATA NA PF E COMPLICA SITUAÇÃO DE LULA E DO PT.
O ex-ministro dos governos Luiz
Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, do PT, Antônio Palocci, fechou acordo de
delação premiada com a Polícia Federal. A informação é do jornal O Globo.
Preso desde 2016, ele havia tentado
um acordo com o Ministério Público, mas acabou negociando diretamente com a PF.
Segundo o jornal, o acordo para a
delação foi acelerado nos últimos dias e os investigadores já teriam colhido os
depoimentos de Palocci. A colaboração, assim como os termos dos benefícios que
serão concedidos ao ex-ministro, ainda precisam ser homologados pela Justiça.
Em depoimento ao juiz Sérgio Moro
prestado em setembro do ano passado, Palocci falou em um “pacto de sangue” da
propina, que envolveria o ex-presidente Lula. Segundo ele, a Odebrecht
repassaria R$ 300 milhões ao PT. “Emilio Odebrecht fez uma especie de pacto de
sangue com o presidente Lula. Ele procurou o presidente Lula nos últimos dias
de seu mandato e levou um pacote de propinas que envolvia esse terreno”, falou
na ocasião, sobre o sítio em Atibaia.
Palocci também disse ter advertido
Lula sobre um prédio que a empreiteira iria comprar para o instituto que leva o
nome do ex-presidente.
O ex-ministro Antônio Palocci tem
uma condenação a 12 anos de prisão na Lava-Jato.
A delação deve dar novo fôlego à
Lava-Jato e pode significar a abertura de novos inquéritos.
Palocci foi ministro da Fazenda de
Lula e integrou o trio dos “três porquinhos” que cuidaram da campanha da
ex-presidente Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto. Cabia a ele a parte
financeira da campanha. Depois disso, foi ministro da Casa Civil de Dilma. O
ex-ministro caiu em meio a acusações de ter multiplicado em 20 vezes seu
patrimônio fazendo consultoria a empresas.
Há duas semanas, Palocci teve um
pedido de habeas corpus negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por sete
votos a quatro. No julgamento, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge,
defendeu a manutenção da prisão de Palocci e citou que a restrição de liberdade
era necessária à garantia da ordem pública e "para fazer cessar a prática
do crime de lavagem de dinheiro para a aplicação da lei penal".
Em depoimento ao juiz Sérgio Moro prestado em setembro do ano passado,
Palocci falou em um “pacto de sangue” da propina, que envolveria o ex-presidente
Lula. Segundo ele, a Odebrecht repassaria R$ 300 milhões ao PT. “Emilio
Odebrecht fez uma especie de pacto de sangue com o presidente Lula. Ele
procurou o presidente Lula nos últimos dias de seu mandato e levou um pacote de
propinas que envolvia esse terreno”, falou na ocasião, sobre o sítio em
Atibaia.
Palocci também disse ter advertido Lula sobre um prédio que a empreiteira
iria comprar para o instituto que leva o nome do ex-presidente. O ex-ministro
Antônio Palocci tem uma condenação a 12 anos de prisão na Lava-Jato. A delação
deve dar novo fôlego à Lava-Jato e pode significar a abertura de novos
inquéritos.
Palocci foi ministro da Fazenda de Lula e integrou o trio dos “três
porquinhos” que cuidaram da campanha da ex-presidente Dilma Rousseff ao Palácio
do Planalto. Cabia a ele a parte financeira da campanha. Depois disso, foi
ministro da Casa Civil de Dilma. O ex-ministro caiu em meio a acusações de ter
multiplicado em 20 vezes seu patrimônio fazendo consultoria a empresas.
Com informações de O Globo e O
Estado de Minas.