CASA AZUL reabre após temporal do
ano passado.
Instituição de Samambaia voltada
para a inclusão social de crianças e adolescentes havia sido parcialmente
destruída por tempestade no ano passado.
Reinauguração da Casa Azul Felipe Augusto, em Samambaia.
A tempestade que devastou parte das instalações do segundo piso, em 19 de outubro de 2016, foi relembrada durante toda a cerimônia, realizada na última quinta-feira (1º/6) pela manhã. “Colaboradores, parceiros e amigos se solidarizaram. Criamos estratégias para captação de recursos, com campanhas nas redes sociais. Recebemos pouco mais de R$ 106,5 mil de doações”, disse a fundadora e presidente da instituição, Daise Lourenço Moisés.
O trabalho da Casa Azul é voltado para a formação humana, solidária e
cidadã, além de promover melhoria da qualidade de vida e inclusão social para
crianças e jovens. Na grade curricular, as artes são disciplinas obrigatórias,
com teatro, música (flauta, percussão, orquestra) e dança (balé e hip-hop). No
contraturno escolar, os mais de 1,4 mil alunos, de 6 a 24 anos, encaminhados
pelo Centro de Referência e Assistência Social de Samambaia e do Riacho Fundo
2, contam com acompanhamento pedagógico, aulas de informática, atividades
esportivas e capacitação profissional.
Antes das homenagens, com placas e certificados entregues a quem ajudou a
reconstruir a instituição, a orquestra Música do cerrado, composta por 60
alunos do espaço e sob a regência do maestro Rogério Silva, fez uma curta
apresentação. No repertório, Asa Branca, Anunciação, Soul Bossa Nova, Aquarela
do Brasil e Tema da vitória, emocionaram a plateia. A primeira-dama do GDF,
Márcia Rollemberg, fez questão de destacar o trabalho da instituição. “Essas
crianças e adolescentes são uma unanimidade e merecem todo nosso respeito”,
afirmou. Também participou da cerimônia de reinauguração a ministra do Tribunal
Superior do Trabalho (TST) Kátia Magalhães Arruda, coordenadora do Programa Nacional
de Combate ao Trabalho Infantil da Justiça do Trabalho.