DIRETORA DA AGEFIS
AVISA: “NÃO FICARÁ PEDRA SOBRE PEDRA NESTA ÁREA”!
Bruna na foto com os distritais, promete novas investidas sobre invasões. Dos pobres é claro...
Novos confrontos podem ocorrer entre moradores da comunidade
Santa Luzia, na Estrutural, e agentes da Agefis. Na última ação de derrubadas,
ocorrida na semana passada, o governo socialista prendeu mulheres por defender
suas moradias. Até mesmo uma criança de colo foi levada pela polícia. Um
horror. Tornou-se comum os atos de violência praticados pela Agefis. Ninguém
diz nada.
São ficará nenhuma casa nesta área”. É o que prometeu a
presidente da Agencia de Fiscalização, Bruna Pinheiro, após a suspencão da mega
operação que ainda chegou a derrubar 57 casas das 200 que deveriam ir ao chão,
em um único dia, na carente comunidade de Santa Luzia. A operação do terror foi
estancada após a reação de moradores que fizeram barricada, foram para o
confronto e tocaram fogo em um ônibus.
Nunca um governo na história do DF direcionou tanta raiva
aos pobres como o governo do “socialista de luxo” Rodrigo Sobral Rollemberg.
Desde que se instalou no Buriti, a maior obra realizada nestes 15 meses de
poder foi a demolição de 6 mil casas, a maioria em comunidades pobres como Sol
Nascente, Por do Sol, Estrutural e Santa Luzia.
Cerca de 20 mil famílias vagam ao relento por terem perdido
o teto para os tratores da Agefis. A truculência contra uma população, sem
acesso a justiça, virou um comportamento normal de servidores arrogantes da
Agencia de Fiscalização e da Seops.
A justificativa das derrubadas é sempre de que a área
ocupada é de proteção ambiental. Por trás de todo esse “zelo” a história é bem
outra. A maior interessada pela política demolidora de Rollemberg é a Terracap
e os negócios que envolvem as PPPs (Parcerias Público Privadas) que se tornaram
objetos de desejo do Governo de Brasília. A comunidade de Santa Luzia, ocupada
em 2009, abriga 1,6 mil famílias.
“O governo derruba, mas nunca apresentou um projeto social
que possa assegurar a essas famílias o direito a moradia. Não é humilhando,
prendendo ou arrebentado casas que a questão das ocupações será resolvida”,
criticou o deputado Ricardo Vale, presidente da Comissão dos Direitos Humanos
da Câmara Legislativa.
A morte de uma vendedora de “dimdim”, ocorrida na semana
passada provocada por abordagem grosseiras e humilhantes feita por funcionários
da Agefis, bem como as imagens de uma criança de colo sendo arrancada dos
braços de uma mãe no meio da confusão na comunidade de Santa Luzia, revela o
tamanho da truculência de um governador que não é capaz de se indignar com a
barbárie cometida pelo governo, do qual é absolutamente o responsável.
A advogada e voluntária da Casa de Paternidade, grupo que
presta assistência social à comunidade carente de Santa Luzia, Thaysa
Gonçalves, criticou a ação do governo. “O governo devia olhar para aquelas
pessoas e tratá-las com dignidade. São famílias inteiras, centenas de crianças
completamente invisíveis à sociedade que são evidenciadas apenas em tragédias
ou situações como a que estão sendo expostas nos últimos dias”, afirmou a
advogada.
Mesmo assim, vai continuar valendo a determinação de
Rollemberg pela “limpeza de área” (termo pejorativo empregado por agentes da
Agefis para se referir as derrubadas) . O aparato demolidor está sendo organizado
desta vez muito mais robusto para voltar a tocar o terror a partir da próxima
semana contra pobres famílias.
RADAR CONDOMINIOS.
OPINIÃO:
Será que a nazista diretora da Agefis não vê isto?
Ou isto não é invasão de área pública?