SAÚDE PÚBLICA NO DF: SE EU FOSSE GOVERNADOR ESTARIA MORRENDO DE VERGONHA!


SE EU FOSSE GOVERNADOR DO DF MORRERIA DE VERGONHA!
Falta tudo inclusive educação por parte de alguns funcionários da rede pública de saúde do DF.

 Há duas semanas, a pequena Iasmim caiu e, desde então, Joelma e Andson buscam uma consulta para a filha sem sucesso: por conta das dores no braço, bebê parou de engatinhar.
As crianças protagonizam um dos maiores desafios da Secretaria de Saúde. Em oito meses de governo, a pasta ainda não conseguiu otimizar os serviços pediátricos. Essa era uma das metas de Rodrigo Rollemberg no iniício do mandato. Várias tentativas foram realizadas, todas sem sucesso. Na lista de espera para conseguir uma consulta, por exemplo, constam 1,6 mil nomes e não há previsão para atendimento. O Executivo local coloca a culpa no deficit de 30% de profissionais da especialidade. Mas o problema é maior. Faltam balanças infantis, medidores de altura, abaixadores de língua e aparelhos de pressão. A peregrinação de quem precisa de tratamento é cada vez maior.
 
A espera para encontrar um profissional pode durar 2,5 anos, segundo um relatório do Tribunal de Contas do Distrito Federal. Os 587 médicos da rede não suprem a alta demanda. O cenário fica ainda mais pessimista quando se observa que, até o fim do ano, 27 profissionais temporários deixarão de trabalhar. Para o GDF, 870 especialistas bastariam — mesmo o número sendo abaixo da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 20 pediatras para cada grupo de 100 mil habitantes. Hoje, integram o quadro de servidores apenas 611. Todas as tentativas de nomeação de pediatras concursados foram frustradas. O índice de desistência, desde o início do ano, foi de 69%. Dos 78 nomeados em 2015, apenas 24 tomaram posse.

A gravidade do sucateamento é tão grande que a Secretaria de Saúde se viu obrigada a remanejar os poucos pediatras da rede. A primeira intervenção foi na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião, onde o setor foi extinto para que os nove médicos passassem a atender em outras unidades. A pasta ainda estuda outras mudanças semelhantes. “Não há definições acerca do assunto no momento, mas não descartamos a possibilidade”, admitiu Carmen Lívia Martins, coordenadora da pediatria.

Correio Braziliense.

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