Rachou, rachou, rachou geral! Vai afundar?

A vida foi mansa e plena de regalias nestes 3 anos de governo  do Novo Caminho. Mas de repente, nuvens negras no horizonte de 2014, ano de eleições, as mais renhidas disputadas no DF, despertaram naquele grupo antes unido e cheio de vigor político, e que demonstrava sempre aquele ar de “unidos permaneceremos pra sempre”, a fragilidade dos destinos de cada um,  ao ver que também eles, tem de sujeitar-se as intempéries dos mais diversos interesses e até mesmo a necessidade de sobrevivência em meio ao desgaste promovido por aqueles que não souberam gerir o patrimônio politico que receberam. E agora as rachaduras tornaram visíveis. Não só em Samambaia, como em todos os cantos do DF.Será o barco do "Novo Caminho" fazendo água? Será o PT agora o "partido Titanic"?
E aí, como “em tempo de murici, cada um cuida de si”, o que era antes era um monobloco ideológico, de repente, começou a mostrar rachaduras.
E o que vale agora é a lei da sobrevivência, maior até mesmo que qualquer compromisso de lealdade ou fidelidade. E assim vai ser até outubro. É o partido do governo, que começa a fazer água em suas fileiras, provocadas pelo “tsunami” da impopularidade do chefe maior. Quem antes defendia com unhas e dentes a composição política que mandou na cidade, vê agora a sua frente a encruzilhada do destino, impor-lhe uma decisão crucial; ou fica com quem sempre caminhou, ou apoia quem o nomeou.
Ou vai para o racha político sem saber o que o futuro lhe reserva ou acomoda-se na posição de agora, e espera por um janeiro de 2015, sem o conforto do ar condicionado, salário e regalias garantidos, e um inverno de 4 anos, sem a pose tradicional dos que, sempre que cruzam com a gente, dão a ideia de que são inatingíveis e poderosos do alto de suas funções, e que nem parece também, dependem do nosso trabalho para serem pagos, e nem nos devem satisfações, e em suas presenças, respira-se com raríssimas exceções, um ar de arrogância, soberba, presunção e severidade ante o cidadão comum, coisa que eles parecem nunca mais voltarão a ser, tal a maneira insuportável e  sem padrões de como se fazer para saber como calcular sua medida.
Eleições 2014; para muitos aqui em Samambaia, acabou-se o berço esplêndido!


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