No Maranhão a coisa está assim: Mandou matar,depois morre:Vem outro mandar matar o que matou e depois também morre e assim por diante num ciclo fúnebre, tenebroso!


Antonio "Velho’ era pistoleiro e foi morto no velório do sobrinho em Presidente Dutra.



Antônio Pereira de Sousa, conhecido como “Antônio Velho”, de 47 anos, foi assassinado com dois tiros na nuca, por volta das 18h de sexta-feira (14). O crime aconteceu no bairro Campeão, em Presidente Dutra (a 360 quilômetros de São Luís, região dos Cocais maranhenses), quando “Antonio Velho” estava no velório de seu sobrinho, Naílson Pereira, vítima de homicídio, com oito tiros, na quinta (13), perto de sua casa.
De acordo com informações colhidas no local por testemunhas, o assassino chegou no meio do povo que estava na porta do velório, e disparou duas vezes para o alto, para dispersar a multidão. Logo em seguida, executou a vítima, que morreu ainda no local.
O assassinato de “Antônio Velho” é só mais um no rosário de crimes de pistolagem que assola a região dos Cocais há mais de dois anos.

‘Peixotinho’: executado em Dom Pedro, dentro do carro
Segundo a polícia, “Antônio Velho” seria o piloto da moto Honda preta usada no assassinato de “Peixotinho”.

“Antonio Velho” cumpriu prisão provisória, entre o fim de julho e meados de agosto de 2013, acusado de envolvimento no assassinato do ex-deputado estadual Edílson Peixoto da Silva, o “Peixotinho”, de 56 anos, morto em 25 de julho de 2013, com ao menos 9 tiros, em Dom Pedro (também nos Cocais).
Riograndense’: assassinado em S. José dos Basílios, em 2012.

“Peixotinho” era pai do vereador dom-pedrense Farys Miguel Lopes da Silva (PC do B).
“Antonio Velho” foi preso no fim de julho de 2013 com Valdete Gomes de Freitas – irmão do vereador Diogo Gomes de Freitas, 54, morto a tiros por pistoleiros no dia 12, também em Dom Pedro.

Valdete Gomes de Freitas seria o mandante, pois acreditava que “Peixotinho” tinha mandado matar seu irmão Diogo.
O executor do crime – que estaria na moto conduzida por “Antonio Velho” – teria sido o pistoleiro José Domingos Sousa, o “Galego” ou “Macarrão”, que igualmente morreu assassinado no povoado Belém, em Tuntum (a 382 quilômetros de São Luís), em 9 de setembro de 2013. Ele levou 40 tiros de pistola 9mm, disparados por quatro homens, que estavam num Golf preto.
Antonio Gomes de Freitas, o “Tonho Diogo” (irmão de Diogo e Valdete Freitas), e um homem conhecido como “Vandim” também teriam participado do assassinato de “Peixotinho”, mas nunca foram presos, apesar de terem seus nomes e fotos divulgados num cartaz do Disque Denúncia.
“Antonio Velho” era apontado, ainda, como envolvido no homicídio do ex-prefeito de São José dos Basílios (a 396 quilômetros de São Luís), Francisco Ferreira Sousa, o “Chico Riograndense”, de 69 anos.

Diogo Freitas, Valdete Freitas e ‘Galego’: também assassinados.

O ex-prefeito voltava de carro de uma das fazendas que possuía na região, em 7 de janeiro de 2012, quando foi abatido com 5 tiros de pistola calibre 380, disparados pelo “garupa” de uma moto.

O assassinato nunca foi totalmente esclarecido – com mandantes e executores presos –, a exemplo da maioria dos crimes de encomenda ocorridos na região dos Cocais.
Valdete Gomes de Freitas também foi assassinado, em 19 de dezembro de 2013, no centro de Dom Pedro, por pistoleiros que o alvejaram com 5 tiros de pistola ponto 
40. 

E NÃO ACABOU, TEM MAIS...

Suspeito de assassinar ex-deputado é morto com mais de 40 tiros em Tuntum, e mais dois são procurados.

No dia 9 de Fevereiro,segunda-feira (9), um homem identificado como Galego ou Macarrão foi assassinado com cerca de 40 tiros no povoado de Belém, em Tuntum, junto com o corpo foi encontrada uma pistola 9mm. Segundo informações, Galego teria sido abordado por quatro homens em um Golf.

Galego estava sendo procurado por vários homicídios, tráfico de drogas e por suspeita de participação na morte do ex-deputado Edílson Peixoto, na cidade de Dom Pedro. 
A arma encontrada junto com seu corpo é do mesmo modelo que a usada para matar Peixoto.

(Com informações dos blogs do jornalista Josué Moura e Jornal  Pequeno)

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