2013 significa um ano de muito
trabalho e articulação para a sigla dona desse número como legenda. Mas também é
sabido que os petistas e peemedebistas mais fundamentais jamais engoliram alma
adentro, a aliança que afastou nomes como Geraldo Magela, do epicentro do poder
no DF.
Nada mais natural para
quem passou a vida trocando de posições, sempre em caráter dúbio, e pensando em
um único e exclusivo objetivo: ser o supremo mandatário do GDF, após todo um
processo de aprendizado em todas as instancias da vida política do DF, com um
grande e astuto professor, aliás para quem em momento de decisão exclusivamente
pessoal e voltada apenas para o próprio umbigo, ele virou as costas e deu
segundo alguns, um tiro no próprio pé. O aluno foi Tadeu Filipelli e o seu
mestre foi a velha raposa Joaquim Roriz. E dizem alguns parceiros dessa longa
caminhada, que os dois ainda farão um ajuste de contas em futuro próximo, antes
que o velho e experiente líder parta dessa para o andar de cima.
Opinião: Karlão-Sam
VEJA MATÉRIA DO JORNAL DE BRASÍLIA:
Sábado, 10/11/2012 às
10:45:00
Petistas reagem a
anúncio de Filippelli
Francisco Dutra
francisco.dutra@jornaldebrasilia.com.br
Diferentes
repercussões correram pela cena política brasiliense após o presidente regional
do PMDB, vice-governador Tadeu Filippelli, afirmar, em entrevista ao Jornal de
Brasília, que a continuidade da aliança entre PMDB e PT para 2014 depende
da manutenção do nome do governador Agnelo Queiroz. Caso contrário, o PMDB só
manteria projeto de governo sendo cabeça de chapa. Aliados do governador viram
com bons olhos, mas caiu como um balde de água fria em certas
frentes dentro PT que, pelos bastidores, cogitam a hipótese de
apresentação de outro nome petista para a corrida eleitoral.
O assunto flutua a
sete chaves dentro e fora da sigla. Mas o fato é que existem dentro PT vozes
que consideram que, caso o governo não conquiste índices de aprovação
relevantes até 2013, seria aceitável a apresentação de outro candidato para o
GDF. Outros ainda não aceitam a diversificada coligação de governo.
“Tem um grupo que pensa em dar o tombo no Agnelo. No PT, existe o
pensamento de que o governador não é candidato natural para a reeleição, porque
o partido tem sempre prévias para escolher os candidatos antes das eleições”,
comentou um personagem da política brasiliense, que preferiu o anonimato.
Segundo o presidente regional do PT,
deputado federal Roberto Policarpo, as frentes petistas que cultivam esse
pensamento são minoria. “Elas fazem uma análise apressada, da mesma forma como
estão fazendo os senadores Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB).
Analisam apenas a situação atual, mas não consideram que o governo vai estar
bem melhor em 2013. Não pensam lá na frente. Até lá, o governo vai melhorar
muito”, comentou.
Ao Jornal de
Brasília, Tadeu Filippelli disse que, caso haja um reposicionamento do PT, “
não teria sentido o PMDB não rever a sua própria posição”. “A ausência dele
(Agnelo) não impede a aliança, desde que o PMDB seja cabeça de chapa”,
arrematou.
Prévias: “Um
desastre”
O deputado distrital Chico Vigilante (PT)
considera uma eventual disputa nas prévias pelo Palácio do Buriti um erro
fatal. “A pior coisa é a luta fratricida pela troca. Isso aconteceu no Rio
Grande do Sul (entre Olívio Dutra e Tarso Genro). Foi um desastre”, sentenciou.
O partido sofreu com mesma questão no Recife.
Segundo Vigilante, a
aliança deve ser mantida e repetida. “Agnelo sendo candidato a governador e
Filippelli ao que quiser”, reforçou. Com a aproximação entre PSB e PDT, o
petista considera que o casamento com o PMDB tornou-se ainda mais vital.
O distrital
Wasny de Roure (PT) considera que a questão do direito a reeleição será
debatido no próximo encontro nacional do PT. Segundo o petista, o atual
ocupante de cargo majoritário deve ter prioridade para a reeleição, a despeito
de prévias do partido.
O deputado Rôney Nemer
(PMDB) comunga com cada ponto dito por Filippelli. “Esperamos que o PT respeite
o PMDB e os demais partidos da aliança. Afinal, ninguém ganhou a eleição
sozinho”, acrescentou. Segundo o distrital, aliados ainda encontram
dificuldades de diálogo com membros do Executivo.
Saiba Mais
Dentro do PT , existe a
tradição das prévias antes das eleições. A legenda faz uma eleição interna para
definir os nomes dos candidatos.
No mês passado, o
presidente nacional do partido, Rui Falcão, disse que o partido
deve adotar nova postura sobre as prévias internas. Segundo Falcão, o modelo
buscará primeiro a busca de acordo. Depois, a disputa no âmbito do encontro de
filiados. Por último, a realização de prévias.
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br
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