GDF! RESPEITE ESTE MEDALHISTA!
(Imagem: COB)
Um atleta que merece como poucos a medalha de prata que ganhou em Paris, esconde um descaso enorme do GDF que correu para aproveitar a oportunidade de aparecer a custa da conquista do valoroso campeão nascido em Sobradinho DF, mas que sempre treinou com sua família e alguns aficcionados em meio as condições péssimas materiais do velho e sucateado Centro Olímpico do Estádio de Sobradinho.
O atleta ainda reside em sua cidade natal junto com sua família e busca incentivar a propagação do atletismo em solo nacional. O Centro de Atletismo do Sobradinho, comandado pela família Bonfim, funciona dentro do estádio localizado na Região Administrativa em questão, porém se encontra em completo abandono.(Imagem: Rede Globo)
É o “DF Mal Cuidado” também em Sobradinho onde mesmo assim e por esforço exclusivamente pessoal um brasiliense se tornou campeão!
O artigo aqui:
Há anos o GDF não cuidava nem do estádio onde ele treinou por tantos anos!
O brasiliense Caio Bonfim, de 33 anos, fez história na madrugada desta quinta-feira (01). O atleta da marcha atlética (20km) faturou a primeira medalha olímpica de sua carreira e se tornou o primeiro atleta brasileiro a subir no pódio da modalidade, em sua quarta olimpíada. Caio esteve presente em Londres (2012), Rio de Janeiro (2016), Tóquio (2020) e, agora, em Paris.
Ele subiu no segundo patamar mais alto do pódio de Paris com a prata, marcando o tempo de 1h19m09s, 14 segundos atrás do equatoriano Brian Daniel Pintado, que terminou com 1h18m55s e levou o ouro.
O espanhol Alvaro Martin conquistou o bronze com 1h19m11s.
Após mais de 11 anos de carreira profissional, o atleta natural de Sobradinho – DF vive indiscutivelmente o melhor momento desportivo dela. Não só pela medalha olímpica, pois Caio mantém uma sequência completamente espetacular que acumula desde o mundial da categoria em 2022, conquistando sempre uma das três primeiras posições em todas as provas realizadas desde então.
Treinado por sua mãe, Gianette Bonfim, que quando atleta foi octacampeã da modalidade, e por seu pai, João Sena, o competidor candango sempre teve incentivo familiar no esporte.
Seu palco para treinos é um antigo conhecido dos torcedores de futebol da capital federal, o estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, que como os estádios e locais desportivos em todas as cidades satélites do DF vivem hoje o mais bisonho estado de abandono e completa falta de atenção por parte do Governo do Distrito Federal.
Imagens: COB e