À ESPERA DE UMA MILAGRE, OU MELHOR, DE UMA DECISÃO DA JUSTIÇA QUE PODE SALVAR SUA VIDA, MULHER ESPERA HÁ 5 MESES POR TRATAMENTO PARA UM CÂNCER!

À ESPERA DE DECISÃO JUDICIAL, IDOSA DO DF ESTÁ HÁ 5 MESES SEM TRATAMENTO CONTRA CÂNCER.

Em abril deste ano, Maria das Neves procurou o Núcleo de Saúde da Defensoria Pública. Em 20 de julho, o juiz Henaldo Silva Moreira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), determinou o sequestro de R$ 121.931,49 das contas da Secretaria de Saúde. Montante suficiente para custear três ciclos do tratamento, de acordo com orçamentos apresentados pela defesa da aposentada.

A Secretaria de Saúde recorreu e apresentou estimativa de custo menor. O valor, no entanto, contemplava apenas o fornecimento dos medicamentos, sem levar em consideração os gastos com equipes médicas durante o tratamento. 

O juiz, então, suspendeu o sequestro e determinou o pagamento dos valores apresentados pela pasta.

“É um tratamento intravenoso, que precisa de acompanhamento médico. Conseguimos apenas os medicamentos. Mas o que eu vou fazer com eles? Não posso aplicá-los na minha mãe”, protestou o filho de Maria das Neves, Hugo José de Oliveira Silva, 43 anos.

A família recorreu, novamente, mas ainda não conseguiu decisão favorável. Enquanto isso, Maria das Neves relata sentir os efeitos do tempo sem os cuidados médicos adequados. “Estou piorando, estou inchando. Não tenho como ficar sem medicação”, lamenta.

“Minha mãe é uma guerreira. Mesmo depois de tanto tempo de luta contra o câncer, de todos os procedimentos pelos quais ela passou, ela continua forte e sorridente. A vida dela é uma história de superação. Desde que era criança, no interior da Paraíba. Depois, quando chegou aqui sozinha e trabalhou como camareira para sustentar sozinha eu e minha irmã. Ela continua lutando, mas nós precisamos de ajuda”, desabafou o filho.

A Secretaria de Saúde informou, por meio de nota, que “todas as medidas estão sendo adotadas para cumprimento da decisão o mais rapidamente possível”. A pasta destacou que “trata-se de medicamento não padronizado e o processo de compra está em andamento”

Fonte: Metrópoles.com

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