UM GRANDE PAÍS NÃO MERECE “UM GOVERNO DE MERDA”
A impressão
que se tem, diante das estatísticas e das previsões, é de que o Brasil vai
demorar a sair dessa situação a que foi conduzido pela irresponsabilidade dos
governos da coudelaria Lula Rousseff. Esta semana, o próprio presidente do PT,
Rui Falcão, em discurso perante cerca de 150 petistas, não teve dúvidas em
afirmar que é “um governo de merda”, ratificando o que praticamente todos os
brasileiros sentem.
Realmente,
para conseguir desestabilizar um país com as condições do Brasil, é preciso ser
um governo muito ordinário, no mau sentido. Quinto maior em território, sexto
em população, sétimo em economia, possuindo riquíssimas reservas minerais, as
mais extensas terras agricultáveis do planeta e condições ideais de
luminosidade, a maior reserva de água potável, com amplas possibilidades de
geração de energia limpa e irrigação, uma indústria muito diversificada e capaz
de gerar tecnologia, realmente pode-se dizer que não há outra nação com o mesmo
potencial.
O que faz a
diferença, sem a menor dúvida, é que existem hoje muitos países com
administrações bem mais eficientes, com governos interessados no bem comum, ou
seja, o contrário do que ocorre no Brasil.
UM VELHO
DITADO
No século
passado, havia um velho ditado que ridicularizava a incompetência dos governantes
brasileiros: “O Brasil cresce à noite, quando os políticos estão dormindo e não
conseguem atrapalhar”. Este é o ponto. O potencial do país é tamanho que o
governo nem precisa administrar direito, basta não criar obstáculos. Mas nem
mesmo isso conseguimos.
Os artigos
do geólogo Pedro Jacobi sobre a crise da mineração, publicados nos últimos dias
aqui na Tribuna da Internet, mostram a que ponto chegamos. O então ministro
Edison Lobão, ao gerir o estratégico setor, atrapalhou tanto a iniciativa privada
que praticamente inviabilizou todos os segmentos (pesquisa, sondagem,
laboratório e lavra), sem os quais a mineração não prospera.
Os
sucessivos desgovernos conseguiram também atrapalhar a indústria, com uma
política suicida de valorização artificial do real, acompanhada de uma
exagerada abertura às importações, provocando o fechamento de fábricas e a
redução de postos de trabalho da mão de obra especializada. Uma estratégia
verdadeiramente suicida.
O PIOR É A
CORRUPÇÃO
A corrupção
na Petrobras, nas outras estatais, nos Fundos de Pensão, no BNDES, no chamado
Sistema S e nos ministérios, compondo o sinistro esquema criado para perpetuar
no poder a grife Lula Rousseff, é um filme de terror que mais parece um
nunca-acabar e arrasa o prestígio do país no exterior.
Em meio a
esse quadro de queda dos investimentos, o governo do PT se esmera num setor em
que se mostrou imbatível – a maquiagem dos números da economia e as
consequentes pedaladas de final de ano, postergando o pagamento de despesas
correntes, iniciativa que desmoraliza inteiramente a Lei de Responsabilidade
Fiscal.
Do alto de
sua arrogância e prepotência, a inexperiente e patética Sra. Dilma Vana
Rousseff conseguiu o que na História do Brasil nenhum outro governante (ou
governanta, no caso) jamais alcançou, nem mesmo nos tempos da macroinflação.
Ela simplesmente nos atrapalhou tanto que parou o país e enfraqueceu o bem mais
precioso de uma nação – a esperança.
Em meio ao
caos administrativo, dona Dilma continua lá na Ilha da Fantasia, sentada à mesa
presidencial e se comportando como se estivesse num salão de cabeleireiros.
Finge que governa, enquanto nós fingimos que somos governados. Deveria mudar de
ramo. Seria uma grande atriz para novelas da TV, teatro e cinema. Afinal,
ninguém consegue fazer caras e bocas como ela. Com toda certeza, ganharia pelo
menos o Oscar de coadjuvante.
Carlos Newton-Tribuna da Internet.