ALÔ
SECRETARIA DE SEGURANÇA! CADÊ VOCÊS?
A notícia a
direita do jornal aqui da capital, fala do assassinato de um agente
penitenciário em Taguatinga, enquanto o novo Secretário de Segurança já
devidamente possuído do espírito e da alma burocráticos que sempre baixa nos
nomeados para o serviço público e lhes dá a sensação de que podem ser tudo, menos
serviçais do povo que os paga, já chegou falando em criar um
"Subsecretaria para estudar a violência, e os procedimentos para
combatê-la”!
Ou seja; vamos
criar mais órgãos, mais cargos e dar mais despesa ao povo!
Hilário não?
Agora leia a
manchete grande que reflete até os ossos, o desespero da população abandonada e
entregue nas mãos dos vagabundos que estão em cada esquina da cidade, roubando
e matando impunemente!
Será que vamos
ter um novo Sandro Avelar, que dotado de uma semântica e capacidade de ser
“cara de pau” jamais vistas na figura de um ocupante daquele posto, desmentia
os fatos com seus relatórios divulgados sempre na presenças dos grande
“veiuculões” de comunicação do DF, e deixava sempre a impressão de que a
violência era uma coisa criada pelo povo, este povo simplório e seu imaginário,
que não tendo muitas informações no dia a dia, sobre o que acontece fora das
janelas e salas, ou lojas, ou obras, ou indústrias, ou shoppings onde trabalha
muitas vezes até tarde e chega em casa só para dormir e sair cedo, não tivesse
ao seu lado os formadores de opinião, e as redes sociais, acessíveis a qualquer
hora e em qualquer lugar, até mesmo em um banheiro, para saber que a violência
no DF, nestes últimos 4 anos, não escolheu cara nem cidade, e cresceu na mesma
proporção das nossas antigas “cidades-satélites”, hoje muito mais cidades com
todos os seus predicados e vicissitudes, que nada ficam a dever a qualquer
periferia de São Paulo ou Rio de Janeiro.
Mistificadores e
mentirosos, fora! Chega de balelas tipo “Um Novo Caminho”, governo popular,
conselhos disto ou daquilo, que fazem reuniões o ano inteiro, tomando suquinhos
e refrigerantes com biscoitinhos baratos, e nada apresentam de soluções reais
para o povo, este eterno esquecido e maltratado, que, entra governo e sai
governo, não consegue nunca ver o seu voto ser honrado, e os seus impostos
serem bem aplicados.
Violência não se
combate com balelas e planos no papel ou no computador, mentindo-se com os
gráficos, dissimulando verdades, gastando-se milhões sem propósitos, como em
capas de chuva em tempo de seca, brindes promocionais para os amigos mais
chegados e outras brincadeiras de extremo mau gosto com o dinheiro deste povo.