O LIVRO QUE RELEMBRA O GRANDE LEONEL
BRIZOLA.
A editora Caros
Amigos lança a edição especial que marca os 10 anos da morte
de Leonel Brizola. A edição, que está nas bancas, traz entrevistas,
artigos e reportagens que cobrem toda a trajetória de um dos políticos mais
importantes do País: a Cadeia da Legalidade, o exílio, sua briga com Roberto
Marinho e Rede Globo; a luta em defesa da democracia; a militância contra o
golpe civil-militar de 64; a campanha pela redemocratização e uma entrevista
exclusiva com a neta, Juliana Brizola, que segue os passos do avô.
Confira abaixo
o editorial e o sumário do especial.
Editorial
Rever Leonel
Brizola e seu legado político não é apenas questão de memória e história. Em um
momento em que o Brasil conquista alguns avanços sociais, espremido entre o
desejo progressista e a máquina conservadora, olhar para as ideias que o líder
gaúcho defendia é um farol em meio às idas e vindas, com manobras e casuísmos,
de um País cuja elite, agora tingida de neoliberal, renega o direito de ser uma
nação soberana e socialmente justa.
Nunca se
saberá se a reação ao golpe civil-militar de 1964 oferecida por Brizola – mas
abortada com a desistência de João Goulart em lutar – poderia ou não ter dado
outro rumo ao Brasil e qual.
Mas
certamente sua defesa por reforma agrária, educação e energia (sobretudo o
petróleo e a Petrobras) teria sim levado o País a outro patamar entre as nações
do mundo, sem o servilismo e as opressões imperialistas que ainda hoje amarram
governos e subjugam interesses nacionais. Capacidade não lhe faltaria, já que
deixou exemplos de lutas e vitórias: seus governos no Rio Grande do Sul, quando
nacionalizou empresas estadunidenses, criou mais de seis mil escolas e melhorou
o transporte público; a Campanha da Legalidade, que garantiu a posse de Jango
em 1961; a reação à ditadura com a Guerrilha do Caparaó e seus governos no Rio
de Janeiro, que mostrou ao País que outro Brasil é possível - ainda que os
governos cariocas posteriores tenham destruído sua obra.
Brizola não
era deste ou daquele estado – aliás, foi o único a ser eleito governador e
deputado por estados diferentes. Era uma liderança nacional, reconhecida
internacionalmente, uma esperança para o povo pobre e despossuído que ainda
tinha e tem na lembrança o nome de Getúlio Vargas e tudo o que este representou
para os trabalhadores. Era, como diz em entrevista nesta edição especial a neta
Juliana Brizola, um político que não tinha medo de assumir suas ideias e de
enfrentar as forças que fossem, como fez toda a vida, até depois da abertura
política, quando tornou-se uma pedra no sapato dos ex-ditadores e da elite
golpista. Desse período, uma batalha emblemática foi contra o então dono da
Rede Globo, Roberto Marinho, que não se cansava de desancar, manipular ou
omitir ações de sua administração – depois de chamá-lo de "velho
senil", Marinho teve que engolir um memorável direito de resposta em seu
telejornal mais visto no Brasil.
Esta edição
especial marca os 10 anos da morte de Brizola – seu legado, a vida de menino
pobre, sua atuação na política. Mas sabemos que ele vive na alegria do samba,
na miscigenação das raças, nos morros, nos pampas, na caatinga, nas marcas do
povo brasileiro. Brizola veio deste povo, humilde e sofredor, e nunca o perdeu,
como fazem outros políticos. Ele vive no "socialismo moreno" de Darcy
Ribeiro que aqueles comprometidos com as boas causas ainda sonham construir
NA MINHA OPINIÃO:
Vale a pena conhecer a história desse grande brasileiro que só não chegou a Presidência da República por que foi traído pelo PT e massacrado pela Rede Globo!
E hoje é numa
caricatura do que foi um dia enquanto partido, estando nas mãos de crápulas e
verdadeiros vampiros políticos, como Carlos Lupi, Georges Michel, Cristóvam
Buarque, Reguffe, e Ezequiel Nascimento; crápulas e sanguessugas do dinheiro
público, eternos candidatos às mordomias e portadores de bandeiras criadas por
Brizola, com suas mãos pútridas e suas entranhas imundas sem caráter, onde
viceja o lodo podre e nojento da corrupção e da distância do povo que enganado
e manipulado, à sombra de Brizola, ainda votam neles!
Os mesmos que
tendo jogado ao lixo toda a grande militância que um dia como eu, lutou para
que ele fosse grande, acreditando nos seus ideais, cantando de Brasília ao Rio
de Janeiro, para ver a Convenção Nacional de 1991 no Riocentro de tantas
lembranças amargas da ditadura.
Ainda somos
em outros caminhos a mesma militância das periferias aqui do DF, que mesmo
esquecidas e ultrajadas, ainda respeitam e amam a memória do grande brasileiro
que um dia pegou em armas para defender o Brasil e seus ideais!
Viva para
sempre Leonel Brizola!
Karlão-Sam.


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