E A ÉTICA? NADA! FICA RELATIVIZADA!



Vai começar em Brasília, o período das convenções que se propõem a aprovar os nomes daqueles que serão candidatos nas eleições de outubro deste ano.
É por demais patético e conhecido o cardápio de opções de busca para melhorar a visibilidade, que vem sendo colocado em prática por dezenas de candidatos novos e velhos na arte política, em Brasília nesta reta inicial da campanha eleitoral.
A falta de senso de ridículo faz deles sem que o saibam, autênticos "de cujus” (olha o entendimento!), mortos políticos de um ou dois mandatos, e que fazem a gente até mesmo sentir saudade de outros iguais, seus ex-próceres, que a esta altura da campanha, já estariam, mercê de trabalhos e ações já realizados desde o ano anterior, figurando entre os quinze com maiores percentuais de intenção de voto.
Falo isto, "de cátedra", por ter participado de campanhas aqui em Samambaia, desde 2002 época em que havia uma babel de recursos disponíveis aos candidatos, que iam desde camisetas, bonés e canetas, até uma maior disponibilidade de recursos e até mesmo, menos concorrência.
Postam fotos de péssima qualidade, texto recheados de erros, verdadeiros assassinatos a pátria língua, chavões manjados do tipo “é nóis”, “conte com a gente” além dos velhos e manjados adesivos que marcam o limite entre já estar e não poder dizer que a campanha já começou, os famosos e ridículos “amigos de beltrano” amigos de  cicrano” ou “sou amigo do zé”, estive  na “festa do toin”, e outros disparates.
Muitos dos novéis candidatos ficarão sem dúvida a beira da estrada, após devidamente sugados pelos candidatos majoritários, que os deixarão após contabilizar cada voto que eles conseguirem, como sempre fazem.
Ou seja, mais uma vez as hienas irão se fartar abandonar as carcaças de seus serviçais ao léu. Vida de cabo eleitoral sem visão de futuro é triste e ridícula. De fio a pavio.
E quanto àqueles que ganham e  depois ao que demonstram sempre, após colocarem seus paletós e gravatas, fazem todos um cursinho intensivo na mesma  escola de dissimulação e mentiras, que parecem sempre praticar em sintonia, que são aquelas demonstrações de apego ao cargo, distribuição idem, mentiras e falácias quando procurados pelos eleitores, e mais as velhas táticas de fugir e encarar os eleitores, ou não, e o povo em geral tais como, fingir atender e falar ao celular,(aqui no DF tem um vice que é doutor “honoris causa” nesse assunto!) estar em reuniões permanentemente, em viagens, em visitas às bases, na missa, no enterro, ou atendendo chamada do governador para reuniões sempre “urgentes” e cuja pauta é sempre o interesse e as ações  e programas que irão atender aos cidadãos é claro!
Eleitor inteligente é aquele que analisa e procura sempre mudar seu voto para mudar a conjuntura; o resto é bucha e massa de manobra.
Karlão-Sam.

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