BUENOS AIRES - No segundo semestre de 2003, nos primeiros meses do governo de Néstor Kirchner, a pobreza atingia 47,8% dos argentinos.
Em 2006, havia caído para 23%. Porém, desde a posse de Cristina Kirchner em 2007, há divergências sobre a proporção real de pobres no país. A Casa Rosada - o palácio presidencial - sustenta que a proporção continuou caindo desde aquela época, até os atuais 4,7% oficiais, o mais baixo nível de pobreza da história argentina, comparável a vários países da União Europeia.
No entanto, "la malaria", gíria com a qual os argentinos se referem aos tempos das vacas magras, está de volta. 
Isso é o que indica o Observatório Social da Confederação Geral do Trabalho (CGT) - a maior central sindical do país, de tradição peronista, que rompeu com a presidente Cristina em 2012 por considerar que ela "traiu" os trabalhadores -, que contabiliza a pobreza real do país em 30,9%.
Detalhado relatório elaborado pela Universidade Católica Argentina (UCA) sustenta que a pobreza na Argentina atinge 27,5% dos habitantes. Isso significa que 11 milhões de argentinos estariam abaixo da linha de pobreza. Destes, 2,2 milhões são indigentes. Com isso, os índices da UCA indicam uma pobreza cinco vezes maior que os números do governo relativos ao primeiro semestre do ano passado. Por trás do aumento da pobreza estariam a disparada da inflação e o esfriamento da economia.
Relatório aponta que 27,5% da população atual estaria abaixo da linha da pobreza. 
Populismo, intensa participação estatal na economia e na vida íntima das pessoas, corrupção, cinismo e incompetência...
Pobre América Latrina...
Até meados de 1940 o nível de vida da Argentina era equivalente ao do Canadá e Austrália, não por acaso era conhecida como a Europa da América do Sul, ainda mais com suas construções típicas europeias de Buenos Aires.
O Peronismo Pensa que um dia a argentina foi considerada um pais de primeiro mundo ,a Suíça da América do Sul acabou com a Argentina.
 O Estadão.

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