EX-SECRETÁRIO DE HABITAÇÃO DO DF QUER CONSTRUIR 24 MIL APARTAMENTOS EM ÁREA AMBIENTAL ENTRE SAMAMBAIA E RECANTO DAS EMAS

SERÁ QUE O  AGORA CANDIDATO GERALDO MAGELA NÃO SABIA QUE É PROIBIDO CONSTRUIR NAQUELA ÁREA?

Ao deixar o governo Agnelo na manhã de ontem, o então Secretário da Habitação do DF, anunciou com grande ênfase e como se fosse a prima dona de sua gestão frente aquela secretária, a construção de 24 mil apartamentos  entre Samambaia e o Recanto das Emas, na área conhecida como "Vargem da Benção".



















FRAGILIDADE AMBIENTAL

Os moradores alertam pela fragilidade ambiental da região. Por exemplo, uma rede de águas pluviais mal dimensionada, construída recentemente pelo GDF, faz a captação da maior parte das águas das chuvas da cidade de Recanto das Emas, desembocando tudo no Rio Vargem da Benção. O que tem ocasionado um dos maiores desastres ambientais ocorridos no DF. 

Basta cair uma pequena chuva em Recanto das Emas, que a rede se transforma em um forte rio com águas torrenciais, e vem arrastando tudo pela frente.

 A Vargem da Benção está inserida em “Área de Preservação Ambiental do Planalto Central”. Mas mesmo assim, o GDF permanece a insistir na implantação de mais de 24 mil unidades habitacionais coletivas por meio do programa Morar Bem.





NÃO É PRECISO DIZER MAIS NADA DIANTE DA BELEZA DESTAS FOTOS; MAS A ÁREA É UMA APA PROTEGIDA POR LEI! 
SERÁ QUE O SENHOR GERALDO MAGELA NÃO SABE DISSO?





CONSTRUIR PRÉDIOS EM UM LOCAL CHEIO DE VIDA NATURAL E NASCENTES DE ÁGUA?


A região da Vargem da Benção possui uma biodiversidade exuberante, além de contar com dezenas de nascentes d’águas, que alimentam o Rio Estiva ou Vargem da Benção.


Mas ele parece ter se esquecido ou prefere "ignorar" um pequeno mas significativo detalhe:



Ali existe uma APA-Área de Proteção Ambiental, que além de bonita demais, é protegida por lei.
O Núcleo Rural Vargem da Benção pede socorro ao Poder Judiciário, ao Ministério Público, à Imprensa – local, nacional e internacional -, às ONGs e Instituições Ambientais, à sociedade organizada e a todos os Cidadãos que se preocupam com as questões ambientais, para que possam defender juntos, esta área exuberante - que possui dezenas de nascentes d’água.
LOCALIZAÇÃO
O Núcleo Rural Vargem da Benção está localizado às margens da BR 060, na Região Administrativa de Recanto das Emas, Distrito Federal, a 35 quilômetros do Palácio do Planalto.
SURGIMENTO
Criado pelo Presidente JK, antes de 1960, para abrigar agricultores que abasteceriam a futura capital do país,o
 Núcleo Rural Vargem da Bênção possui vinte e quatro chácaras.
Nelas os proprietários produzem produtos hortifrutigranjeiros e preservam  a exuberante mata original que possui dezenas de nascentes de rios. O governo pretende destruir tudo, expulsar os chacareiros para construir mais de 24 mil unidades habitacionais coletivas (edifícios), para não menos que 120 mil moradores, por meio do programa Morar Bem.

Por que naquele local?

O Governo do Distrito Federal exige que os agricultores deixem a área que teve destinação alterada pelo Pdot, de zona rural para urbana. Entretanto, os Guardiões da biodiversidade existente na região, lutam para continuar na propriedade e evitar as derrubadas de suas propriedades, apoiados por liminares e pelo Ministério Público – estes produtores se negam a sair do local cedido pelo presidente JK há mais de 50 anos.
A briga entre as famílias e o governo vem desde o ano de 2012, quando os moradores foram procurados pela Agência de Fiscalização (Agefis) e receberam um prazo de 15 dias para retirar as construções e sair do local. Desde então, tentam, por meio da Justiça, permanecer na área. 
Eles alegam ter contrato de concessão de uso até 2052, assinado com a Fundação Zoobotânica quando Brasília estava em construção. 
“O governo nos trata como invasores, mas não somos. JK nos convidou para vir formar um cinturão verde e produzir alimentos a fim de abastecer a cidade”, diz a moradora Stefânia Leão.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também entrou com ação civil pública contra o GDF.

Altamiro Rajão, que é um “Amigo da Vargem da Benção”, tem se empenhado para a permanência dos chacareiros no setor. Tenente Rajão, como é conhecido, disse: “o Governo petista de Agnelo Queiroz é paradoxal. Pois em março de 2013, Agnelo lançou Brasília como candidata a ser a cidade sede do 8º Fórum Mundial da Água, a ser realizado em 2018. Ora, como um governo que quer sediar um Fórum que irá tratar da defesa da água, no entanto, tem demonstrado em sua gestão, a menor importância para o tema, pois quer construir um setor habitacional com 24 mil edifícios para mais de 100 mil pessoas, sob um terreno que possui dezenas de nascentes de águas”

MOBILIZAÇÃO:



A REDE DE ÁGUAS MAL PLANEJADA TEM LEVADO À MORTANDADE DE PEIXES E OUTRAS ESPÉCIES.






REDES SOCIAIS
Os moradores (guardiões) das chácaras do Núcleo Rural Vargem da Benção estão apelando para o apoio das pessoas nas redes sociais, para que haja uma repercussão que ultrapasse as fronteiras do Distrito Federal, e até quem sabe, ganhe dimensões internacionais. A ideia é que o Governador Agnelo e o Secretário de Habitação Deputado Magela, ambos do Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal (Brasil), sejam pressionados pela opinião pública, para implantarem o projeto habitacional em outra região que não seja Área de Proteção Ambiental.


Adicione no Facebook: https://www.facebook.com/vargemda.bencao


Se Você estimado Leitor, for uma pessoa preocupada com a preservação ambiental, coloque o banner acima na capa do seu Facebook. Peça também aos seus amigos para fazerem o mesmo. Compartilhe o banner, bem como, compartilhe a presente reportagem apresentada com exclusividade pelo Jornal Galo de Briga, para que as pessoas possam saber que na Capital do Brasil - a 35 quilômetros do Palácio do Planalto - ocorre um flagrante desrespeito ao meio ambiente, à fauna, à flora e às nascentes de água.

Vamos compartilhar para os amigos fora do Brasil, pois se o Governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT-DF) realmente deseja que Brasília venha sediar o Fórum Mundial de Águas, em 2018, não poderá em hipótese alguma, construir mais de vinte mil unidades habitacionais coletivas - uma cidade verticalizada - numa Área de Preservação Ambiental.
COM INFORMAÇÕES DE:BLOGS DO GILBERTO CAMARGO E GALO DE BRIGA.

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