DEPUTADA MARA GABRILLI DE SÃO PAULO PÕE CHEFE DA CASA CIVIL EM SAIA CURTA EM SESSÃO SOBRE O CASO CELSO DANIEL

MINISTRO GILBERTO CARVALHO É ACUSADO DE ARRECADAÇÃO ILEGAL DE DINHEIRO PARA O PT EM SANTO ANDRÉ

 

Braço direito de Lula e de Dilma é acusado por uma pessoa de envolvimento no esquema que matou o prefeito Celso Daniel (PT)
O jornal Valor Econômico publica nesta quinta-feira uma matéria de grande repercussão nacional. A matéria traz declarações fortíssimas de uma filha de empresário do ramo de transportes coletivo da cidade de Santo André, que na época do prefeito Celso Daniel (PT) era extorquido pelo esquema que levantava dinheiro para as campanhas do PT que era comandado por José Dirceu. O ministro Gilberto Carvalho, braço direito do ex-presidente Lula e atual secretário da presidente Dilma Rousseff, é acusado pela filha do empresário paulista, ela que hoje é deputada federal do PSDB, de ser o “homem do carro preto” que pessoalmente arrecadava o dinheiro da extorsão de empresários em Santo André e transportava estes valores diretamente para José Dirceu na sede do PT. Gilberto Carvalho é denunciado no livro bomba do delegado Romeu Tuma Júnior, Assassinato de Reputações, como protagonista no episódio da morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel.

MAIS COMPLICAÇÕES PARA O MINISTRO CHEFE DO GOVERNO DILMA:
VEJA A SAIA JUSTA EM FICOU GILBERTO CARVALHO:

Confira a publicação do Jornal Valor Econômico que coloca o ministro Gilberto Carvalho em situação complicada.

A deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP) acusou, nesta quarta-feira, 9, o chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, de ser o responsável por transportar dinheiro obtido de esquema de caixa dois na Prefeitura de Santo André(SP) para abastecer campanhas eleitorais do PT em 2002. À época, Carvalho era secretário de Governo do ex-prefeito do município Celso Daniel (PT), assassinado no mesmo ano. As afirmações da parlamentar foram negadas pelo ministro.
VEJA O VÍDEO DA SESSÃO NO YOUTUBE:
https://www.youtube.com/watch?v=zwIF_LMAddw#t=920




“O ministro Gilberto Carvalho era conhecido como ‘homem do carro preto’ por levar dinheiro obtido de empresários extorquidos para o presidente do PT à época, José Dirceu”, disse ela durante audiência pública com o ministro na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados.
O ministro Gilberto Carvalho negou as acusações, e afirmou que defendeu “à exaustão” as investigações da morte de Celso Daniel. 
“A senhora não pode dizer que eu sou o ‘homem do carro preto’, porque não presenciou isso. 
Eu nunca participei de nada disso que a senhora levanta”, respondeu.
Segundo a deputada, seu pai, Luís Alberto Ângelo Gabrilli, era empresário do ramo de transportes à época e foi extorquido, assim como outros empresários da cidade, por homens armados a serviço da administração de Celso Daniel. O dinheiro teria sido, ainda segundo ela, a origem do esquema de caixa dois que alimentou campanhas do PT.
“O Gilberto tinha entrado para o governo com a missão de acabar com a corrupção na cidade, mas nada foi feito”, afirmou ela. “Se ele sabia da extorsão e era braço direito do prefeito, fica por isso mesmo?”
blogdoluizgama.

O ARTIGO DE JOSIAS DE SOUZA:

CASO CELSO DANIEL: A DEPUTADA QUE COLOCOU GILBERTO CARVALHO NUMA SAIA JUSTA.
A deputada Mara Gabrilli interpela Gilberto Carvalho sobre o caso Celso Daniel e acusa ‘o homem do carro preto’ de repassar a José Dirceu o dinheiro extorquido de empresários de Santo André.
“Faz muitos anos que eu queria olhar nos olhos do senhor e fazer essas perguntas”, disse a deputada Mara Gabrilli em meio à interpelação que interrompeu a procissão de platitudes que o ministro Gilberto Carvalho desfiava, no fim da tarde desta quarta-feira, durante a sessão da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Por mais de seis minutos, a parlamentar do PSDB paulista acuou o secretário-geral da Presidência com a evocação de perturbadoras agravantes que envolvem o assassinato do prefeito Celso Daniel, ocorrido em janeiro de 2002. Tentando controlar a emoção que em alguns momentos embargou a voz sempre suave, a deputada que um acidente de carro imobilizou na carreira de rodas abriu a ofensiva com a história do pai, dono de uma empresa de ônibus.
Vítima do esquema corrupto montado na prefeitura de Santo André para extorquir empresários do setor, e irrigar com boladas de bom tamanho as campanhas eleitorais do PT, ele era pressionado todos os meses “por uma gangue” ─ liderada, segundo Mara, por Klinger de Souza (subsecretário de Celso Daniel), Ronan Pinto (hoje proprietário do Diário do Grande ABC) e Sérgio Gomes da Silva, o “Sombra”, denunciado pelo Ministério Público como mandante do crime. ”O senhor sempre foi conhecido como o homem do carro preto”, disse a deputada ao ministro. “Era a pessoa que realmente pegava essa coleta de dinheiro extorquido de empresários e levava para o capo, como era conhecido o José Dirceu. Isso eu não li. Isso eu vivenciei”.
Depois de invocar os testemunhos dos irmãos de Celso Daniel e o depoimento de Romeu Tuma Junior, ex-secretário nacional de Justiça, publicado no livro “Assassinato de Reputações”, a deputada seguiu alternando acusações e cobranças. Quis saber se Carvalho também acha que os fins justificam os meios e estranhou o descaso do ministro pelo esclarecimento de um episódio que comoveu e continua intrigando o país inteiro. “Por que o senhor não ajuda a apressar o julgamento do Sombra?”, perguntou, identificando pelo apelido o réu Sérgio Gomes da Silva, processado como mandante do assassinato. “O senhor não se incomoda com isso?”
Desconcertado, Carvalho reprisou o palavrório que recita há mais de dez anos. Alegou que “foi a Polícia Civil de São Paulo comandada pelo PSDB” que reduziu a crime comum uma execução encomendada. Como fez há três meses, prometeu acionar judicialmente Romeu Tuma Junior. E jurou que ninguém sofreu tanto quanto ele com a morte do “amigo e mestre” Celso Daniel. Caprichando na pose de quem acabou de chegar ao velório, declamou mais de uma vez o mantra predileto: “Isso dói”.
Certamente doeu muito mais a pancadaria retórica a que foi submetido por Mara Gabrilli.
JOSIAS DE SOUZA-REVISTA VEJA.

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