MARIA ABADIA SEGUE EM
FRENTE COM ROLLEMBERG E SE DESPEDE DO PSDB QUE ELA FUNDO HÁ 30 ANOS.
(Correio Braziliense-Ana
Dubeux
Ana Viriato)
Marcada por 30 anos com as cores azul e amarelo no peito, a
ex-governadora Maria de Lourdes Abadia prepara-se para a despedida do ninho
tucano. Fundadora do PSDB no Distrito Federal, ela assina amanhã a filiação ao
PSB, do governador Rodrigo Rollemberg. A ex-deputada federal justifica o
desembarque com o descontentamento causado pelo formato de gestão do presidente
regional do tucanato e pré-candidato ao Buriti, o deputado federal Izalci
Lucas, que ameaçou expulsá-la da agremiação e com quem colecionou embates nos
últimos meses. “Vai ser o Império do Izalci”, lamenta.
Entre Rollemberg, Izalci e Maria Abadia, um baú de ouro em termos politicos: Ceilândia, o maior colegio eleitoral de Brasília, DF!
A carta com o pedido de desfiliação do PSDB será entregue
hoje ao comandante nacional da sigla, o presidenciável Geraldo Alckmin. No
texto, Abadia elenca agradecimentos aos correligionários, narra seus feitos
pela legenda e alfineta Izalci. “Depois de tantos anos de luta e participação
na história do partido, assistimos à intolerância, à vaidade e à arrogância do
atual presidente, deputado Izalci Lucas, que não dá espaço para o diálogo, o
entendimento e participação na vida partidária”.
Na visão da parlamentar, que participou da Constituinte,
faltou pulso firme do alto escalão para garantir a escolha da Executiva local
de forma democrática — não há eleições no PSDB-DF desde 2011 e o mandato
provisório de Izalci acaba de ser renovado por 120 dias.
Carta com pedido de desfiliação de Abadia do PSDB, ao
presidente nacional, Geraldo Alckmin
Carta com pedido de desfiliação de Abadia do PSDB, ao
presidente nacional, Geraldo Alckmin (clique para ampliar)
Logo após a filiação ao PSB, Abadia entregará o cargo de
Secretaria de Assuntos Estratégicos do DF, uma vez que a lei eleitoral
determina a desincompatibilização a seis meses do pleito. O governador
Rollemberg considera encaixá-la na chapa como vice; a preferência dela,
contudo, é pelo mandato de deputada federal. A candidatura será definida com
base nas alianças consolidadas até julho, quando começam as convenções
partidárias.
IZALCI RUMO AO BURITI?
Em matéria no site Radar-DF, veja mais um motivo de preocupação, via São Paulo, para o Deputado Izalci.
Veja:
Márcio França, exige
do governador Geraldo Alckmin (PSDB), a apoiar sua candidatura ao Executivo
paulista em troca de uma aliança com o PSB no âmbito nacional.
Se isso não prosperar,
França quer pelo menos que os estados
como Pernambuco, Espírito Santo e o Distrito Federal, locais em que o PSB tem candidaturas
próprias, o PSDB seja um aliado. No caso do DF, o partido terá que ir para os
braços de Rodrigo Rollemberg.
Márcio França chega
até mesmo ameaçar demitir, assim que assumir o palácio dos Bandeirantes, os tucanos que comandam onze pastas do
governo paulista caso não haja acordo de mútuo apoio entre os dois partidos.
Os eventos ocorridos
entre PSDB e PSB em São Paulo, começam a assustar e fazer água no projeto
político de Izalci Lucas, que sonha ser candidato a governador do Distrito
Federal.
A posição de França
está sendo comemorada por Rollemberg e pelo grupo dissidente do PSDB-DF,
comandado por Maria de Lourdes Abadia, que é secretária de governo e defende a
reeleição de Rodrigo Rollemberg. Abadia sonha ser candidata a vice na chapa de
reeleição do desastroso socialista.
No início desse mês
Izalci foi reconduzido a direção do PSDB-DF, onde ficará como presidente
provisório até o dia 15 de março. Findado o prazo, três situações podem
ocorrer. Ou Izalci permanecerá na provisória, ou será eleito presidente
definitivo do diretório, ou o PSDB enterra a candidatura dele ao Buriti e se
alia a Rollemberg.
Por que, depois de 30 anos, a senhora está saindo do PSDB?
Não há espaço para o entendimento, nem para discutir o partido. Então eu me
sinto isolada. Eu e um grupo muito grande. E outra coisa: fui surpreendida com
aquele encaminhamento para a Comissão de Ética do partido, com pessoas que
nunca nem vi no partido, que integram o conselho, pedindo a minha expulsão pelo
fato de estar no governo de Rollemberg, sendo que o PSDB apoiou o governador no
segundo turno. Não fiz isso sem anuência da Executiva Nacional. Então, estou
com esse processo de expulsão e acho que não o mereço. Não aceito ser expulsa
do partido. Eu me adiantei e não concordo com a forma autoritária de governar e
administrar a legenda. Achei melhor sair" afirmou Maria de Lourdes Abadia Bastos fundadora do PSDB há 30 anos.
ESTRESSE E ANSIEDADE: ABADIA E UM CAMINHO NOVO QUE INCOMODA O PSDB EM ANO ELEITORAL.
Izalci e Maria Abadia: Divórcio politico após 30 anos. Nada é para sempre até na politica!
Um dia após anunciar a troca do PSDB pelo PSB, a
ex-governadora do DF Maria de Lourdes Abadia recebeu uma surpresa
curiosa na quarta-feira (4/4).
Segundo ela, foi entregue uma caixinha de rivotril
e uma de lexotan no prédio onde mora.
Os medicamentos são recomendados para tratamento de estresse
e ansiedade.
Abadia contou a história em pronunciamento aos
novos companheiros de partido, na cerimônia na qual se filiou ao PSB-DF,
na noite de quinta-feira (5).
O presente inesperado e irônico, porém, não a abalou.
“Eu subi, joguei as
duas caixas no vaso. Na minha geladeira tinha champanhe e tomei”, declarou, à
plateia que lotou o Parlamundi, na Legião da Boa Vontade (LBV). Além de Abadia,
17 pessoas oficializaram a entrada na agremiação do governador Rodrigo
Rollemberg.
A ex-tucana, fundadora da agremiação, deixou o partido após
divergências com o presidente do diretório regional, deputado federal Izalci Lucas.
Outras quatro pessoas também abandonaram o ninho: o
subsecretário de Políticas Estratégicas da Secretaria de Trabalho,
Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos
(Sedestmidh), Virgílio Neto; Luiz Carlos Pietschmann, o Luiz Pitiman; o
ex-deputado distrital Paulo Roriz; e o deputado distrital Robério Negreiros.
Confira o relato de
Abadia:
“Eu vou começar
dizendo para vocês uma coisa: ontem à noite, quando cheguei lá em casa, no
apartamento, o vigia me entregou o saquinho na mão. Dentro do saquinho tinha
uma caixinha de lexotan e rivotril. Eu não sei quem foi que me mandou. Mas a
minha resposta foi ótima: eu subi, joguei aquelas duas caixas no vaso, dei
descarga. Na minha geladeira tinha champanhe e tomei.”
Fonte:MetropoleS.com
ENQUANTO ISSO...
Duas das maiores
legendas do DF tentam apaziguar as brigas internas e construir saída com nome
de consenso nas militâncias
Duas das maiores legendas do Distrito Federal em número de
filiados, o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido da Social Democracia
Brasileira (PSDB) ainda sofrem com disputas internas para decidir os nomes que
encabeçarão a chapa majoritária local. Diferente de outras tradicionais
agremiações, as quais já possuem os rumos das eleições de outubro mais claros,
petistas e tucanos ainda tentam construir unidade interna.
As duas legendas passam por dificuldades ao tentar encontrar
uma solução com chances de vitória e, ao mesmo tempo, engajar a militância no
período eleitoral. No PT, pelo menos três nomes tendem a disputar a concorrida
cadeira de candidato oficial ao Palácio do Buriti. Já no PSDB, o atual
presidente, deputado Izalci Lucas, sofre grande resistência no ninho para
oficializar o próprio nome nessa corrida.
Entre os petistas, a deputada federal Erika Kokay –
presidente regional da sigla – protela uma definição e usa o discurso de que
“no momento certo o partido lançará o nome de consenso para unir a militância”.
No entanto, as pressões não param de aumentar. Nesse domingo (11/3), um
manifesto foi assinado por várias correntes do PT-DF pedindo a recolocação da diretora
do Sindicato dos Professores, Rosilene Correa, no rol dos nomes
“candidatáveis”. “O manifesto é legítimo e a professora Rosilene honra muito o
PT e corresponde com as discussões que estão sendo feitas no partido”, amenizou
Kokay.
Até então, apenas o sindicalista Afonso Magalhães confirmou a
participação nas prévias. Uma corrente interna, contudo, defende a candidatura
do ex-ministro Ricardo Berzoini ao GDF. Caso o manifesto desse domingo (11)
tenha resultado prático, o número de possíveis concorrentes na eleição interna
subirá para três.
Sobre a demora para sinalizar possíveis alianças e o
afastamento de tradicionais aliados – o PSol e o PCdoB já começam a definir
distanciamento do PT –, Erika Kokay minimiza os possíveis impactos, inclusive o
isolamento do partido. “Estamos sempre abertos a construções. Só não vamos nos
submeter a qualquer tipo de aliança apenas por conveniência eleitoral”,
rebateu.
Tucanos não se bicam
O PSDB-DF também passa por uma crise interna e, inclusive, de
identidade política. Parte liderada pelo atual presidente regional do partido,
Izalci Lucas, tenta se afastar totalmente do governador Rodrigo Rollemberg
(PSB). Oficialmente, o partido é oposição ao governo, mas vários militantes da
sigla ocupam cargos na atual gestão, como é o caso da ex-governadora Maria de
Lourdes Abadia, nomeada secretária de Projetos Estratégicos do GDF.
“Foi o Alckmin que me
pediu para apoiar o Rollemberg. Eu não bati na porta do Rodrigo. Foi uma
construção da nacional do partido. Estou aqui com toda o respaldo do Geraldo,
meu amigo pessoal”, garante a Abadia, após Izalci a enquadrá-la como traidora
da sigla.
Izalci Lucas acusa Rollemberg de trabalhar para desconstruir
a união do partido e dificultar a possível candidatura do tucano ao
Palácio do Buriti.
“Esse é o jogo dele [Rodrigo Rollemberg]. Fez isso com o
PSDB, fez com o Pros e agora tem feito com o Partido Popular Socialista (PPS)”,
aponta. Recentemente, o governador visitou o presidente nacional da sigla para
analisar cenários eleitorais, mas negou ter pedido apoio da agremiação para a
tentativa de se reeleger.
Com forte resistência inclusive para permanecer no comando do ninho tucano, Izalci Lucas terá sinalização da Executiva Nacional da sigla sobre seu futuro: está nas mãos do presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin, a decisão acerca do correligionário. Será o governador de São Paulo que escolherá se o partido deve seguir oficialmente com Rodrigo Rollemberg e deixar o caminho aberto a candidaturas própria
ABADIA SAIU DO PSDB ONDE
JÁ VINHA DETONANDO O FEDERAL IZALCI LUCAS:
Ele foi ao Tasso (Tasso Jereissati/ Presidente Nacional do
PSDB), mostrando que pode usar o voto dele como deputado, que é muito
importante, como usou no impeachment de Dilma e deve agora usar para a questão
do Temer. Ele tem essa importância e esse poder a cima de nós. Nós não temos
mandato, não temos nada”, disse Maria de Lurdes Abadia ao se referir ao
deputado federal Izalci Lucas.
Na primeira denúncia apresentada, em agosto passado, contra o
presidente da República, Izalci estava entre os 22 deputados da bancada tucana
que votou pela rejeição da denúncia seguindo o voto do relator, o também
tucano, de Minas Gerais, Paulo Abi-Ackel.
Conforme foi suscitado por Abadia o deputado pelo DF
deve votar novamente contra a segunda denúncia contra Temer e mais dois
ministros, acompanhando o voto do relator Bonifácio de Andrada, também do PSDB.
“Agora, ele chegou no plano nacional e disse: ou eu fico na
presidência ou eu saio do partido”, disse Abadia.
Ela afirmou que tem a esperança de que o presidente do
partido, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) ouça o outro lado da
história. “Até agora ele só ouviu o Izalci”, reclama.
Radar-DF.
E LÁ PELAS BANDAS DO PT E POSSÍVEIS ALIADOS...
Kleber Ferriche
A Califórnia arde.
Portugal e Espanha ardem. A Chapada dos Veadeiros arde. A política brasiliense
também arde, que é para não perder o vermelho de fundo de tragédias anunciadas.
Depois do incêndio nacional provocado por Lula e seus asseclas, o Distrito
Federal tem um foco remanescente que pode queimar, no mínimo, seus autores.
A ideia é o PT e o PDT
partirem juntos para transformar em cinzas o atual governador Rodrigo
Rollemberg. Com o apoio do senador “dia nacional” Cristovam Buarque (ex-UnB,
ex-PT e ex-PDT), o engenheiro florestal Joe Valle (PDT/DF), em segundo mandato
como deputado distrital, convidou Arlete Sampaio (PT/DF), sem mandato, para ser
candidata como vice em um projeto para ocupar o Buriti.
A médica Arlete já
ocupou o segundo cargo que mama na loba, mas não foi capaz de apagar muitos
focos que ardiam sob seus pés. Até fez papel de desinformada quando tentou
proibir que uma empresa privada vendesse material de construção, sob a alegação
de que o kit era destinado a promover invasões. Batizou de “kit invasão” o
pacote do empresário, mas descobriu que a era bolivariana ainda não havia sido
instalada no país. Passou vergonha.
Então a arquitetura é
a seguinte: Joe Valle, governador, Arlete Sampaio, vice, o economista e
evangélico Wasny de Roure, que jura que não faz parte do bloco de sua crença na
Câmara Legislativa, como candidato ao Senado. Érika Kokay (PT/DF), não quer
perder a boquinha de deputada federal e será o nome à reeleição.
Querem porque querem
atrair aquele que é considerado um dos melhores nomes que deixou o PT e migrou
para o partido Rede, Chico Leite, um procurador de Justiça que procurou,
procurou, mas não achou nada de bom no natimorto Partido dos Trabalhadores, de
acordo com observadores, especialmente sem Lula que carrega a caixa de
fósforos. Em um território sem água, é instigante observar um abraço de
afogados. PT e PDT são pura ignição e podem provocar novas queimadas. É o que
dizem.
Rollemberg atraiu o
PSDB de Maria Abadia, uma modesta manobra que pode auxiliar na reconstrução de
sua imagem. Não de Abadia, ex-governadora, mas de Rollemberg. O problema é que
o deputado federal Izalci Lucas (PSDB/DF), pré-candidato ao governo, divulgou
mensagem dizendo que se Maria quer Rodrigo, um governador defenestrado em todas
as pesquisas, então que fique com ele, mas sem o partido que o deputado Izalci
comanda.
Izalci Lucas confia na
sua supremacia sobre a amizade de Maria Abadia com a cúpula do PSDB. Essa
disputa partidária local, que tem a digital do investigado Aécio Neves, do
prolixo Fernando Henrique Cardoso e do chato José Serra, é um sintoma de que o
PSDB no DF não tem comando.
Assim, Joe Valle, o
florestal, que está vendo o verde em chamas ao seu redor, terá um papel
importante no próximo pleito, além de apagar aquilo que arde: empurrar o
próximo governador a uma vitória no primeiro turno.
Não será ele, de
acordo com especialistas. E o próximo governador não vem das fileiras políticas
tradicionais, porque o eleitor não quer ouvir falar de políticos, mas de
bombeiros disciplinados que cumprem sua missão de apagar incêndios que consomem
a saúde, a segurança, a educação, a mobilidade, a habitação.
O PT sem Lula, vai demorar ao que parece, para encontrar outro caminho até outubro.Que quer sua aliança agora?
Joe Valle está
chamuscado por ser político eleito que não reúne argumentos para dizer a razão
de não ter contribuído para melhorar aqueles setores. Sua obrigação
institucional seria essa. Caso tenha fundamentos, eles certamente serão
divulgados neste canal. É muito bom que a sociedade organizada revele seus
movimentos.
É normal em uma
democracia que representantes legalmente eleitos, desejem aventuras maiores. A
única premissa confiável é a de que o Distrito Federal nunca registrou casos de
distribuição de cédulas de reais aos eleitores para compra de votos, prática
comum nos demais Estados brasileiros. Menos mal.
Voltando ao assunto, a
chapa Joe/Arlete promete um embate com outras frentes menos calóricas, ainda que
seja um projeto incendiário, que vai contribuir ainda mais para a possível
vitória dos pequenos e médios partidos que vão crescer em março de 2018, com a
evasão dos ratos políticos, chancelados assim pelas pesquisas, filiados a
grandes partidos que caíram em armadilhas legais na jurisdição policial
federal.
O PT no DF, ao que
parece, forneceu lenha abundante ao incêndio derradeiro. A fogueira alimentada
por Arlete, Wasny, Érika e distritais vermelhos, só produz uma curiosidade: a
extensão da queimada, embora enorme, que tem origem supostamente criminosa e
que está sendo investigada, corresponde a uma área igual a de um único campo de
futebol do tamanho do Mané Garrincha.
Chamem os bombeiros!
Notibras .com e imagens internet.