E A TERRA TREMEU HOJE EM BRASÍLIA, ASSUSTANDO MUITA GENTE;TERREMOTO FOI NA BOLÍVIA"!

'Não foi a primeira vez nem será a última', diz sismólogo sobre tremor

Juracir Carvalho, especialista do Observatório de Sismologia da UnB, diz que é impossível prever quando um terremoto ocorrerá, mas ressalta que o Brasil não costuma sofrer abalos muito intensos

Muitos brasilienses, especialmente, aqueles que estavam trabalhando em prédios próximos ao anexo 2 do Ministério da Educação, sentiram nesta manhã, por volta das 10h42, um tremor de terra que fez mexer mesas e cadeiras. Muita gente saiu do prédio com medo de que pudesse acontecer algum incidente. 
Ocorrência foi sentida, especialmente, no Setor Comercial Sul, onde alguns prédios foram evacuados, como o da Infraero. O Corpo de Bombeiros informou que várias pessoas relataram ocorrências de tremor no Setor de Indústria, Setor Noroeste, Setor de Autarquias Sul e até próximo ao Palácio do Buriti. De acordo com informações dos Bombeiros, as maiores ocorrências foram anotadas no Cruzeiro, Guará e Asa Sul.
A orientação é manter a calma, pois o tremor não é motivo para pânico.
Informações preliminares indicam que este ligeiro tremor, que levou alguns segundos, foi consequência de um tremor muito forte registrado na Bolívia. Este tremor teria sido de 6.7 na Escala  de Richter. Informações indica que o tremor na Bolícia e também no Chile foi sentido em São Paulo, na avenida Paulista, e também em Cascaval, no Paraná.
tremor de terra sentido no Distrito Federal por causa de um terremoto proveniente da Bolívia deixou os brasilienses preocupados com a possibilidade de novos abalos e suas consequências para as edificações da capital federal. Segundo o sismólogo Juracir Carvalho, do Observatório de Sismologia da Universidade de Brasília (UnB), é impossível prever esse tipo de fenômeno, logo há sempre possibilidade de novas ocorrências.

O Brasil, porém, ressalta o especialista, não costuma ser atingido por tremores muito fortes, como os que atingem outros países. Isso acontece porque o país está localizado no centro da Placa Sul-Americana, com até 200km de espessura, e as principais regiões afetadas pelo fenômeno são aquelas localizadas próximo às bordas das placas tectônicas, onde há zonas de convergência.

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Assim, os terremotos que chegam ao país são menos intensos. O desta segunda-feira, por exemplo, alcançou magnitude 6,7 na Bolívia, onde foi seu epicentro, mas chegou ao DF e a alguns estados brasileiros com intensidade bem menor, por volta de 4. 

"Não foi a primeira vez nem será a última", ressalta Carvalho. "Há uma crença de que o Brasil não pode ter terremotos, mas eles já aconteceram. Só não foram tão intensos quanto os que chegam em outros países”, acrescenta.
Correio Braziliense.

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